Corrupção

CPI do MEC precisa de apenas uma assinatura para ser instalada, diz Randolfe

Prisão do ex-ministro Milton Ribeiro reacende no Congresso movimento por CPI do MEC. Segundo o senador Randolfe Rodrigues, falta apenas uma assinatura para abertura da comissão

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) publicou em suas redes sociais, nesta quarta-feira (22/6), um comunicado em que afirma que, com a assinatura do senador Eduardo Braga (MDB-AM), falta apenas a concordância de mais um parlamentar para que a CPI que investigará casos de corrupção no Ministério da Educação (MEC) seja instalada no Senado.

No entanto, o senador presidente da Comissão de Educação, Marcelo Castro (MDB-PI) — que já teria sua assinatura contabilizada por Randolfe — ainda não oficializou o apoio ao requerimento.

“Agora falta apenas UMA assinatura para que a CPI seja aberta!”, escreveu o senador, que é líder da oposição. São necessárias 27 assinaturas para que a investigação seja iniciada. O senador ainda disse que irá insistir na CPI do MEC após a prisão preventiva do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, nesta quarta-feira, por esquema de corrupção envolvendo pastores e a liberação de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

URGENTE! O Senador @EduardoBraga_AM acaba de assinar o requerimento de abertura da #CPIdoMEC. Agora falta apenas UMA assinatura para que a CPI seja aberta!

O requerimento já havia alcançado o número necessário de assinaturas mas, em abril, houve desistências de parlamentares, como o senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR).

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Câmara

Na Câmara dos Deputados, a movimentação por uma CPI também se intensifica após a prisão de Ribeiro. Um pedido, de autoria do deputado federal Rogério Correia (PT-MG), também pede a abertura de uma CPI do MEC. Mas no caso da Câmara, o requerimento precisa de 171 apoios. Só então a solicitação segue para a aprovação do presidente do Congresso, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Entenda o caso

O ex-ministro da Educação Milton Ribeiro foi preso em uma investigação que apura o envolvimento dele nos crimes de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência em um suposto envolvimento em um esquema para liberação de verbas do MEC. O Correio teve acesso ao vídeo que mostra o momento da prisão do ex-chefe do MEC.

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