O procurador-geral da República, Augusto Aras, e integrantes do Ministério Público Federal (MPF) foram a Tabatinga, no Amazonas, neste domingo (19/6), para acompanhar os desdobramentos da investigação sobre o assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips.
Em reunião com representantes do Exército, Polícia Federal, da Fundação Nacional do Índio (Funai) e outras instituições, foram discutidas medidas conjuntas de reforço da presença e atuação estatal na região.
“Eu volto a Brasília disposto a mover as instâncias do Estado para a defesa da Amazônia e seus cidadãos, sejam eles indígenas isolados ou não”, escreveu Aras em comunicado aos jornalistas após a reunião.
Em maio, o procurador assinou uma portaria criando 30 ofícios com temática socioambiental na Amazônia. Agora, de acordo com a pasta, o objetivo é garantir a implementação da portaria.
Lideranças reforçaram ao procurador a necessidade de o Estado cumprir seu papel de fiscalização e combate ao crime naquela área. De acordo com eles, a vigilância dos territórios tem sido feita pelos próprios indígenas, o que os coloca em risco permanente.
Segundo Aras, a reestruturação da estratégia do MPF deve ampliar o número de ofícios e, como consequência, de procuradores destinados ao trabalho tanto preventivo quanto repressivo.
Saiba Mais
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.