Petrobras

"Absurdo e escárnio", diz Ciro sobre aumento dos combustíveis

Ex-governador do Ceará criticou ainda, nesta sexta (17/6), o presidente Jair Bolsonaro (PL) por não ter "inteligência nem coragem" para mudar a política de preços da estatal

Victor Correia
postado em 17/06/2022 12:53
 (crédito: Reprodução/Twitter)
(crédito: Reprodução/Twitter)

O ex-governador do Ceará e pré-candidato ao Planalto Ciro Gomes (PDT) classificou nesta sexta-feira (17/6) o novo aumento no preço dos combustíveis anunciado para amanhã pela Petrobras como "absurdo e escárnio". O presidenciável também criticou o presidente Jair Bolsonaro (PL) por não ter "inteligência nem coragem" para mudar a política de preços da estatal.

"Absurdo e escárnio: a Petrobras volta a aumentar os combustíveis. Temos uma empresa pública imperial e insensível ao sofrimento do povo. E um presidente banana que não se impõe", afirmou Ciro em sua conta no Twitter.

ICMS

A Petrobras anunciou novo aumento nesta sexta nos preços de venda da gasolina e do diesel. No caso da gasolina para as distribuidores, passará de R$ 3,86 para R$ 4,06 por litro, um aumento de 5,18%; já o diesel passa de R$ 4,91 para R$ 5,61 o litro, aumento de 14,15%. Os valores passam a valer a partir deste sábado (18).

"Como não têm inteligência nem coragem pra mudar a política de preços da Petrobras, Bolsonaro e sua gangue agora fazem teatrinho de briga e xingamentos. Pura demagogia eleitoreira e muito desespero", disse ainda Ciro. Bolsonaro também criticou hoje o aumento nos preços, afirmando que a estatal "pode mergulhar o país num caos".

"Deixaram a absurda política de preços correr solta durante todo governo, começaram a tomar medidas paliativas — e erradas — nas vésperas das eleições e agora perderam totalmente o controle da situação", disse ainda Ciro Gomes. O ex-governador também afirmou que o desespero do governo é maior ainda porque sabe que o reajuste derruba os efeitos positivos que a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) poderia ter. 

"Ou seja: a população será duplamente punida porque terá menos verba para educação e saúde junto com preços altos de gasolina, diesel e gás. Tempestade perfeita", completou Ciro.

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