O ex-presidente e pré-candidato ao Executivo, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou, na quarta-feira (15/6), a declaração do presidente Jair Bolsonaro (PL) de que Jesus Cristo “não comprou pistola porque não tinha naquela época”. A frase foi proferida ontem pelo presidente durante conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada. Já Lula falava a apoiadores durante evento que ocorreu em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, ao lado de Alexandre Kalil (PSD), pré-candidato ao governo de Minas.
"Ele (Bolsonaro) disse que se no tempo de Jesus Cristo tivesse pistola, ele teria comprado uma. Não é possível que uma pessoa que pensa algo assim — e fala uma cretinice dessa — diga que é cristão ou crê em Deus. Vocês podem ter certeza que o Deus de uma pessoa dessa não é o teu Deus e não é o meu. Meu Deus significa amor, humanismo, bondade, carinho e respeito pelos outros seres humanos", disse.
Caso Dom e Bruno
O ex-presidente ainda lamentou, na ocasião, as mortes do indigenista Bruno Araújo Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, correspondente do jornal The Guardian, e disse que, caso vença as eleições, assumirá o compromisso de combater a garimpagem em terras indígenas.
"É importante a gente nunca esquecer que não são os índios que estão ocupando a nossa terra. Foram os portugueses que ocuparam a terra deles em 1500. Portanto, a demarcação da terra indígena é um compromisso moral e ético daqueles que são humanistas", avaliou.
Com informações do Estado de Minas
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