A Polícia Militar prendeu três suspeitos de atirar fezes e urina por meio de um drone durante encontro político do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), e do ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), em Uberlândia, no Triângulo Mineiro.
A informação da prisão do primeiro suspeito foi revelada ao Estado de Minas por policiais qua atuam na segurança do evento. A identidade do suspeito não foi divulgada pela PM. Segundo o tenente-coronel Flávio Santiago, chefe da comunicação da corporação, a lei de abuso de autoridade impede a divulgação do nome do homem que teria pilotado o drone de fezes.
Os outros dois suspeitos foram localizados pela polícia numa caminhonete. Segundo informações preliminares, o drone teria partido de um condomínio vizinho ao Centro Universitário do Triângulo (Unitri), local do evento. Populares que estavam no local seguiram o pouso do drone e chamaram a polícia. O objeto voador foi apreendido.
Os suspeitos foram encaminhados à delegacia para prestar depoimento e liberados mediante assinatura do Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Posteriormente, deverão ficar à disposição da Justiça para mais uma vez serem interrogados.
Os dejetos foram jogados por volta das 16h30. Algumas imagens mostraram diversas pessoas fugindo das substâncias arremessadas pelo drone. Segundo a TV Integração, de Uberlândia, a polícia alegou que o líquido atirado seria, na verdade, um produto químico usado em lavouras para atrair moscas.
Vários participantes do ato foram atingidos pela substância. Por causa do estrago feito, alguns militantes que aguardavam Lula deixaram o espaço para comprar camisas temáticas do ex-presidente e, assim, jogar fora as roupas atingidas pelas fezes.
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