Bolsonaro diz que projeto que limita ICMS "tem tudo para ser aprovado"

Presidente comentou sobre projetos que tramitam no Congresso. Para se defender dos impactos da inflação na economia, Bolsonaro volta a criticar as medidas de isolamento social adotadas na pandemia

Taísa Medeiros

postado em 10/06/2022 20:25

(crédito: Reprodução)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) comentou, na noite desta sexta-feira (10/6), os projetos de redução do preço dos combustíveis que tramitam no Congresso Nacional. Primeiro, o presidente citou o PLP 18/2022, que aguarda votação no Senado. A medida estabelece um teto de 17% para os bens essenciais - no texto são indicados os combustíveis, eletricidade, transporte e comunicações. Além disso, para reduzir o impacto nas contas dos estados, foi protocolada esta semana a PEC dos Combustíveis, de autoria do governo federal.

“Já tem uma PEC apresentada por nós, onde nós vamos propor reduzir também imposto de combustíveis, e a diferença desse imposto que vai ser reduzido dos combustíveis, caso a redução seja em cima do ICMS, nós vamos pagar essa parte para os senhores governadores. Está bastante adiantado isso aí, espero que vá para a frente. Tem tudo para ir pra frente, para diminuirmos o preço de diesel, gasolina e álcool no Brasil”, projetou Bolsonaro.

Pandemia

Bolsonaro voltou a criticar as medidas de isolamento social indicadas por autoridades de saúde no início da pandemia de covid-19, devido aos impactos na economia. Ao ler uma matéria datada do início da pandemia, falando sobre lockdown, Bolsonaro dispara: “Dois anos depois, como é que está o mundo? Inflação de alimentos, também potencializada pela guerra da Rússia e da Ucrânia. Mas basicamente quando se obrigou a ficar em casa, sob o lema 'fique em casa, a economia a gente vê depois', estamos vendo as consequências agora, é o que está acontecendo no Brasil e no mundo todo”, argumenta.

O presidente está em Los Angeles, nos Estados Unidos, após participar da Cúpula das Américas. O evento teve início na segunda-feira (6/6) e reuniu chefes de Estado dos países da América do Sul, América Central e América do Norte, para discutir o fortalecimento da democracia.

Segundo informou em sua live, amanhã o chefe do Executivo e sua equipe irão até Orlando, na Flórida, onde ocorrerá uma motociata. "Teremos um evento com cristãos, temos a inauguração de um consulado, e está previsto também um almoço. Logo depois a gente decola retornando ao Brasil", disse.