ARAS EM PARIS

PGR acionou PF para investigar brasileiros que cobraram Aras em Paris

Chefe da Procuradoria queria que caso fosse apurado como tentativa de interferência, mas Polícia Federal descartou

Correio Braziliense
postado em 10/06/2022 19:12 / atualizado em 10/06/2022 19:19
O grupo cobrava o PGR sobre o Bolsolão — investigações sobre suspeitas de corrupção no Ministério da Educação (MEC) e a compra de 35 mil comprimidos de viagra pelas Forças Armadas -
O grupo cobrava o PGR sobre o Bolsolão — investigações sobre suspeitas de corrupção no Ministério da Educação (MEC) e a compra de 35 mil comprimidos de viagra pelas Forças Armadas -

A Procuradoria-Geral da República (PGR) acionou a Polícia Federal contra os brasileiros que questionaram Augusto Aras, procurador-geral da República, em um vídeo gravado durante uma viagem a Paris, em abril. O PGR pretendia transformar o episódio em uma tentativa de interferência na autonomia e independência do Ministério Público.

O pedido foi assinado pela vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, logo após o caso. No entanto, a PF descartou os crimes de segurança nacional e apurou apenas a suspeita de injúria e difamação contra Aras.

O grupo cobrava o PGR sobre o Bolsolão — investigações sobre suspeitas de corrupção no Ministério da Educação (MEC) e a compra de 35 mil comprimidos de viagra pelas Forças Armadas, que é apurado pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

"Vamos investigar lá o bolsolão do MEC, pastor fazendo reunião, vamos investigar o Bolsonaro gastando milhões em viagra do Exército. Cadê a investigação, procurador? Aqui em Paris não tem nada para encontrar, não. Pode deixar que a gente procura. Tem que procurar lá em Brasília", disseram os brasileiros na ocasião.

Antes, os brasileiros disseram que "dar rolezinho em Paris é legal". E questionaram: “E abrir processo, procurador? Vamos lá investigar, procurador? Ou vai continuar engavetando?". 


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