Os partidos que compõem a chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) afirmaram, nesta quinta-feira (9/6), que a palavra final sobre o plano de governo será dada pelos pré-candidatos.
As diretrizes gerais do programa foram divulgadas na segunda-feira (6/6), em um documento com 90 parágrafos tratando de temas como a defesa da democracia e recuperação de direitos trabalhistas. Porém, alguns integrantes da equipe que coordena a criação do plano de governo, liderada pelo ex-ministro da Educação Aloizio Mercadante, ficaram insatisfeitos com a divulgação do documento.
Em reunião nesta quinta-feira (9/6), representantes do PT, PSB, PV, PSol, PCdoB, Rede e Cidadania reuniram-se na sede da Fundação Perseu Abramo, em São Paulo, para ajustar as diretrizes. Segundo nota divulgada pelo PT, "cada um dos partidos apresentou emendas e contribuições ao texto inicial também com ampla convergência".
Após a incorporação das sugestões dadas pelos demais partidos ao texto, ele será publicado em uma plataforma on-line para receber sugestões da população. A aprovação final, segundo o PT, será responsabilidade de Lula e Alckmin. A expectativa é que o texto seja divulgado na plataforma ainda na primeira quinzena de junho.
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