O pré-candidato à presidência da república pelo Partido Republicano da Ordem Social, Pablo Marçal (PROS), defendeu durante participação na sabatina do Correio, nesta terça-feira (31/5), que existe um “gigantismo estatal” no Brasil.
Marçal citou o caso do Fernando Henrique Cardoso (PSDB) quando vendeu a Vale do Rio Doce, que segundo o pré-candidato, foi “doada” por UR$ 3 bilhões — e atualmente o valor superaria os trilhões. “O mundo olha pra gente e nos vê como a república das bananas, porque a gente vende nossa commodity a preço de banana”.
Para Marçal, nem todas as estatais precisam ser privatizadas, mas deve existir uma analise do Tribunal de Contas da União (TCU) e “toda empresa que cheira mofo, que tem cartel monopólio que tem ferrado a nação do Brasil”, deve ser vendida.
“A gente precisa fragmentar a Petrobras em pequenas e médias empresas. Não precisa vender para capital estrangeiro, mas a gente precisa quebrar esse monopólio”, afirmou.
“Você vai nos Estados Unidos, o litro do combustível convertido hoje está em R$ 5. Aqui está chegando em R$ 10, e esse é um país (de) quase autossuficiente. Se a gente não quebrar essa questão do monopólio, a gente vai ter um problema”, disse. O pré-candidato ainda comparou ao modelo americano, inclusive relacionado a indústria automobilística que vai parar de usar combustíveis fósseis.
Sabatina do Correio Braziliense
O Correio recebeu os pré-candidatos à Presidência nesta terça-feira para uma sabatina, na sede do jornal. Cada participante teve em torno de 50 minutos para responder perguntas sobre temas que interessam à toda a sociedade, como situação da economia, trabalho, direitos, segurança pública, saúde e educação. O evento foi transmitido ao vivo pelo site e por todas as redes sociais do jornal.
Confira a íntegra da sabatina de Pablo Marçal: