Em meio a polêmica sobre a controversa PEC 206/19, que estabelece a cobrança de mensalidade nas universidades públicas, em trâmite na Câmara dos Deputados, o pré-candidato à presidência da república pelo Partido Republicano da Ordem Social, Pablo Marçal (PROS), afirmou durante sua participação na sabatina do Correio, ocorrida nesta terça-feira (31/5), ser a favor da proposta.
“Sou filho de escola pública, mas não passei na federal pelo ensino na escola pública. Não passei na federal porque como competir com as pessoas que têm dinheiro para pagar cursinho. Se o rico quer estudar na faculdade pública, que ajude a pagar”, disse.
Em seus planos para a educação, Marçal apontou que o Ensino Médio tem que ser transformado “em uma rampa” que deve ser apontada em três direções: Graduação, virtualização e "empresarização".
De acordo com o candidato, na graduação é seguida a formação acadêmica. Na virtualização, “porque agora terá um surto de NFT metaverso” e a "empresarização ,porque não adianta você ter milhões de empresas abertas e fechar no terceiro ano”.
"O Brasil não aprende nem no ensino infantil, nem no fundamental, nem no médio a empreender não quero que todo mundo empreenda mas que saiba empreender. No ensino médio precisa abrir a rodovia: graduação, virtualização ou empresarização. Se a pessoa não quiser ir para o ensino superior tem que lateralizar o ensino médio”, defendeu.
Sabatina do Correio Braziliense
O Correio recebeu os pré-candidatos à Presidência nesta terça-feira para uma sabatina, na sede do jornal. Cada participante teve em torno de 50 minutos para responder perguntas sobre temas que interessam à toda a sociedade, como situação da economia, trabalho, direitos, segurança pública, saúde e educação. O evento foi transmitido ao vivo pelo site e por todas as redes sociais do jornal.
Confira a íntegra da sabatina de Pablo Marçal: