O presidente Jair Bolsonaro aproveitou a posse da nova diretoria da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) para reforçar as bandeiras do seu governo, na noite desta quinta-feira (26). Ele defendeu suas convicções políticas horas após a divulgação da última pesquisa do Datafolha, na qual aparece com 27% contra 48% de Lula, principal adversário nas eleições 2022.
"Não queremos legalizar as drogas ou o aborto. Não queremos mais falar em ideologia de gênero para nossas crianças, bem como não valorizaremos o Movimento Sem Terra (MST). Muito pelo contrário, estamos regularizando as terras cada vez mais e não sigam (os agricultores) sob lideranças maléficas”, disse Bolsonaro.
Durante a viagem a Minas Gerais, o presidente cumprimentou correligionários. A posse da nova diretoria da Fiemg reuniu diversas autoridades, entre elas, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).
“Nessa rápida passagem por Minas Gerais, me sinto orgulhoso sobre como venho sendo tratado em todos os estados do Brasil. Se essa for a vontade de Deus, continuaremos trabalhando. Comparem os meus ministros e compreendam por que o Brasil está dando certo”, disse Bolsonaro, pouco antes de encerrar o discurso.
Bolsonaro manifestou, ainda, apoio a Zema. "Em time que está ganhando, não se mexe", resumiu.
Indústria
Antes do seu discurso, Bolsonaro pediu a palavra ao presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), o empresário Flávio Roscoe, para anunciar o interesse na recriação do Ministério da Indústria e Comércio, caso seja eleito para um segundo mandato.
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