A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados ouviu, nesta quarta-feira (25/5), o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcos Montes. Na sabatina, o ministro defendeu a política de titulação de terras do governo de Jair Bolsonaro (PL). “Deu ao assentado dignidade”, afirmou.
O convite foi feito para que o ministro esclarecesse as prioridades da pasta para este ano, entre elas o Plano Safra. Montes fica no cargo pelos próximos nove meses, após assumir no lugar de Tereza Cristina, que concorrerá a uma vaga no Senado pelo Mato Grosso do Sul.
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O governo federal vem fazendo uma política de regularização fundiária pelo interior do país, em cidades do Pará, Goiás, Minas Gerais, entre outras, por meio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Montes aproveitou para defender a atuação do Incra. "O que o Geraldo [José da Câmara Ferreira de Melo Filho] e a equipe dele vem fazendo é algo que, independemente do nosso partido, deveria ser aplaudido”, afirmou. “Está se dando dignidade ao assentado que nunca foi dada”, destacou.
De forma velada, ele também criticou a oposição quando esta era governo. “Não sei porque não foi dada [titulação de terras], se era para ser usado para isso ou para aquilo e não me importa", disse.
Fim do MST
Durante a cerimônia de inauguração da duplicação de trecho da BR-101/SE e Conclusão dos Acessos à Ponte sobre o Rio São Francisco em 17 de maio, o presidente Jair Bolsonaro (PL) alegou que a intensa entrega de títulos de terra feita pelo governo federal levou ao “fim do MST [Movimento sem Terra]”.