Pesquisa regional Genial/Quaest divulgada nesta sexta-feira (13/5) sobre a corrida eleitoral mineira apontou que o atual governador e pré-candidato à reeleição Romeu Zema (Novo) segue em primeiro lugar, com 41% das intenções de voto. Ele é seguido pelo ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD), que chega a 30% das intenções de voto — com o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), as intenções saltam 13 pontos percentuais.
Na simulação de segundo turno, sem considerar apoios presidenciais, Zema teria hoje 48% das intenções de voto contra 35% de Kalil.
O governo de Romeu Zema é bem avaliado pelo eleitorado mineiro, sendo considerado positivo por 42% dos eleitores; outros 35% consideram a gestão regular e apenas 17% o classificam como negativo. Além disso, 61% dos mineiros acham que Zema merece um segundo mandato.
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Disputa presidencial
Na disputa presidencial, Lula aparece com 44% das intenções de voto; em março, tinha 46%. Bolsonaro tem 28%, sete pontos a mais do que na sondagem anterior. Em um eventual segundo turno, Lula está com 54% e Bolsonaro com 32% das intenções de voto.
Para 40% do eleitorado de Minas Gerais, diante da polarização, o candidato ao governo do estado não deve ser ligado nem ao presidente Jair Bolsonaro (PL) nem ao ex-presidente Lula (PT). O mesmo percentual afirma que não pretende mudar seu voto. Outros 58%, no entanto, dizem que podem modificar sua escolha. Apesar da resistência aos presidenciáveis, Kalil, com o apoio de Lula, chega a 43% das intenções de voto — crescendo 13 pontos percentuais no primeiro turno.
O crescimento percentual de Kalil com apoio de Lula vem na esteira da avaliação negativa do governo de Jair Bolsonaro: 47%. Além disso, para 64% dos entrevistados, o presidente não merece um segundo mandato, enquanto 33% gostariam que ele fosse reeleito.
Senado
Na corrida à Câmara Alta, Cleitinho Azevedo largou na frente, com 17% das intenções de voto, seguido pelo petista e deputado federal Reginaldo Silveira (9%) e Alexandre Lopes (8%) - estes últimos dois estão empatados na margem de erro.
A pesquisa foi realizada entre os dias 7 e 10 de maio com 1.480 entrevistas. A margem de erro é de 2.5 pontos percentuais. O nível de confiança é de 95%, com margem de erro máxima de 2%.