O presidente Jair Bolsonaro (PL) reforçou a defesa do armamento da população, uma das principais pautas ideológicas defendidas pelo bolsonarismo. Segundo o chefe do Executivo, “somente os ditadores temem o povo armado”. A declaração ocorreu durante agenda na 48ª Edição da Expoingá, em Maringá. Também estiveram presentes no evento o ministro da Defesa, Paulo Sérgio e o provável vice de Bolsonaro na chapa das eleições de outubro, o general Braga Netto.
O presidente alegou ainda que uma população armada evita “interesses externos na Amazônia”. “Dizer, não só ao homem do campo, mas aos homens e mulheres da cidade, que nós implementamos e muito o direito da posse e do porte de armas para vocês. Tenho presente comigo o atual ministro da Defesa, general Paulo Sérgio, e o meu último ministro da Defesa, o general Braga Netto, que bem sabem a importância que uma nação bem armada é uma forma de evitar qualquer interesse externo sobre a sua pátria. E o Brasil tem um área que é cobiçada por muitos países que é a nossa região amazônica”.
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“E para vocês, família brasileira, a arma de fogo é uma defesa da mesma e é um reforço para as nossas Forças Armadas porque um povo de bem armado jamais será escravizado”, disse, sendo ovacionado ao som de gritos de "mito, mito".
Bolsonaro externou ainda o desejo de que todo "cidadão de bem” adquira uma arma de fogo, para resistir ao que caracterizou de “tentação de um ditador de plantão”. No entanto, o presidente não detalhou a que se referia.
“Somente os ditadores temem o povo armado. Eu quero que todo cidadão de bem possua sua arma de fogo para resistir, se for o caso, à tentação de um ditador de plantão. Ninguém mais do que esse presidente, diferentemente do que a grande mídia diz, é defensor da nossa Constituição e da nossa liberdade”, justificou.
O líder do Planalto teceu fala semelhante no dia 8 de abril, quando também sem especificar a qual situação se referia, disse que “povo armado jamais será escravizado” e que “reagirá a qualquer ditador de plantão que queira roubar a liberdade do seu povo”.