Mulheres na política

Igualdade de gênero na política brasileira é "vergonhosa", diz Nilda Gondim

A senadora Nilda Gondim elogiou ainda a iniciativa do Senado em promover o seminário Mais Mulheres na Política, ocorrido na segunda-feira (30/5)

Victor Correia
postado em 31/05/2022 17:17 / atualizado em 31/05/2022 17:18
 (crédito: Divulgação/Assessoria Senadora Nilda Gondim)
(crédito: Divulgação/Assessoria Senadora Nilda Gondim)

A senadora Nilda Gondim (MDB-PB) afirmou que a posição do Brasil em um ranking de igualdade de gênero na política é "vergonhosa" e destacou ser vital a adoção de medidas para incentivar a participação das mulheres na política "e nos cenários de poder em nosso país".

Em nota enviada nesta terça (31/5) à imprensa, a senadora elogiou a iniciativa do Senado em promover o seminário Mais Mulheres na Política, realizado ontem (30). O encontro foi encabeçado pela Bancada Feminina e pela Procuradoria da Mulher do Senado, e apoiado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e da Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados.

“O Brasil figurou na posição 108 em um ranking de 156 países, no que se refere à igualdade de gênero na política. Uma posição vergonhosa que nos mostra o quanto ainda precisamos avançar como sociedade e o quanto é vital a adoção de medidas de incentivo à participação feminina na política e nos cenários de poder em nosso país”, afirmou Nilda Gondim.

A senadora disse ainda que, apesar de as mulheres serem a maioria da população brasileira, as candidaturas femininas nas últimas eleições foram apenas 33,54% do total, e que apenas 12,2% das eleições a prefeituras foram vencidas por candidatas.

“Um percentual pífio. No parlamento, ocupamos apenas 15% das cadeiras da Câmara dos Deputados e 13% das cadeiras do Senado. Nitidamente, há uma carência de representatividade feminina no Congresso e isso fere a nossa democracia. Fortalecer a participação feminina na política é requisito básico para robustecer o nosso sistema democrático e para tornar mais efetiva a representação popular no parlamento”, defendeu a parlamentar.

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