A ativista de extrema-direita Sara Giromini, conhecida como Sara Winter, afirmou que abandonará o codinome Winter. A partir de agora, ela adotará o sobrenome do marido, Huff. Além disso, Sara diz ter abandonada a militância e que não tomará partido nas eleições presidenciais.
Em entrevista ao Painel, coluna da Folha de S. Paulo, publicada nesta terça-feira (24/5), Sara explicou que usa o nome fictício há 14 anos por inspiração da cantora norte-americana Emilie Autumn, o sobrenome dela significa outono em inglês e Winter, inverno.
"Com ele tive muitos erros e acertos, mas definitivamente é hora de enterrá-lo e iniciar uma nova etapa em minha vida, honrando o nome do meu esposo", disse Sara.
O marido norte-americano, ela conheceu por aplicativo de relacionamento durante uma viagem ao México. Apesar disso, ela diz que continuará vivendo no Brasil até ter uma melhora em seus tratamentos psicológico e psiquiátrico.
Sara ficou conhecida no Brasil principalmente por ter sido uma das líderes do movimento 300 pelo Brasil, formado por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL). Em 2020, ela foi presa suspeita de envolvimento em atos antidemocráticos e se tornou alvo do inquérito das fakes news, no Supremo Tribunal Federal (STF), que apura ameaças, ofensas e informações falsas contra os ministros da suprema Corte. Apesar do engajamento político nos últimos tempos, Sara diz que não apoiará nenhum candidato nas eleições presidenciais deste ano.
"Tenho acompanhado as eleições de longe. Penso que as pessoas colocam muita fé na política partidária em ambos os lados. Acredito que o esforço que ambos os lados fazem para apoiar seus candidatos talvez fosse melhor empregado com ações de caridade em um nível local. Tenho a esperança de o Brasil mudará não por intermédio de um símbolo político, mas pelo aquisição e desenvolvimento de virtudes de maneira individual e também nas famílias", afirmou.
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