Relatora da medida provisória (MP) que fixou o salário mínimo em R$ 1.212 este ano, a deputada Greyce Elias (Avante-MG) descarta a possibilidade de aumento do valor para 2022. A MP estava na pauta da votação na última semana, mas não avançou, em detrimento da análise de outras matérias, como o Projeto de Lei 2.401/19, que possibilita o homeschooling.
A expectativa é de que a matéria seja votada em plenário na próxima semana. A proposta tem validade imediata, mas perde os efeitos se não for aprovada pela Câmara e pelo Senado até 1º de junho, o que faria o valor dos benefícios voltar ao patamar do ano anterior, R$ 1,1 mil.
A relatora da proposta disse ao Valor Econômico que um aumento agora seria inviável, pois impactaria fortemente as contas públicas. O valor do salário mínimo é utilizado como parâmetro para benefícios assistenciais, como o seguro-desemprego, e para as aposentadorias. Segundo o Ministério da Economia, cada real a mais no salário mínimo aumentará os gastos da Previdência e do Fundo de Amparo ao Trabalhador em R$ 364,8 milhões este ano.
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