Durante o encontro entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o milionário Elon Musk nesta sexta-feira (20/5), o chefe do Executivo afirmou que a possível compra do Twitter pelo empresário é um “sopro de esperança”. Os dois estão reunidos no evento Conecta Amazônia, organizado pelo Ministério das Comunicações, no Hotel Fasano Boa Vista, no interior de São Paulo.
“O mais importante da presença dele é algo que é imaterial. Hoje em dia, poderíamos chamá-lo de mito da liberdade. O exemplo que nos deu, há poucos dias, quando anunciou a compra do Twitter, para nós aqui foi como um sopro de esperança”, disse Bolsonaro.
Ao final do encontro, Bolsonaro escreveu no Twitter: "Conversei há pouco com @elonmusk, que visita o Brasil a convite do Ministro @fabiofaria. Entre outros assuntos, tratamos de conectividade, investimentos, inovação e o uso da tecnologia como reforço na proteção de nossa Amazônia e na realização do potencial econômico do Brasil."
-Conversei há pouco com @elonmusk , que visita o Brasil a convite do Ministro @fabiofaria . Entre outros assuntos, tratamos de conectividade, investimentos, inovação e o uso da tecnologia como reforço na proteção de nossa Amazônia e na realização do potencial econômico do Brasil. pic.twitter.com/mijIdgvJS5
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) May 20, 2022
Saiba Mais
Bolsonaro é um crítico das políticas de combate às fake news e discursos de ódio nas redes sociais. O filho, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que é seu coordenador de pré-campanha à reeleição à Presidência, disse, em entrevista ao SBT, nesta semana, que as políticas de combate à desinformação pelas plataformas eram pretexto para a censura.
Para ser eleito em 2018, Bolsonaro usou fortemente as redes sociais em comparação ao seu pouco tempo de televisão e ganhou tração pela popularização de seus conteúdos por seus apoiadores. A estratégia de comunicação nas redes sociais é uma das armas cruciais nas eleições de outubro contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), à frente nas pesquisas.
O jornal O Estado de S.Paulo mostrou que os integrantes da família Bolsonaro ganharam cerca de 200 mil novos seguidores no Twitter após a venda da plataforma para Musk por R$ 44 bilhões — a operação, contudo, está suspensa.
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