O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho 01 do presidente Jair Bolsonaro (PL) e coordenador da pré-campanha do pai, disse nesta quarta-feira (18/5) que a política de preços da Petrobras não será alterada. Ainda no governo Michel Temer, os preços passaram a ser atrelados ao mercado internacional e, desde então, vêm absorvendo as nuances externas como a guerra na Europa e a pandemia da covid-19.
"Isso é algo que o presidente Jair Bolsonaro não pode interferir na Petrobras. Se ele fizer isso, causa uma instabilidade geral. O dólar vai lá para as alturas, desvaloriza o valor da Petrobras na Bolsa de Valores. E acaba piorando. Com certeza, se fosse para fazer, ele teria feito. Eu acho que uma grande parte da solução desse problema passa pela decisão do Conselho da Petrobras, de pegar uma parte desse lucro que ela tem e fazer com que o preço final na bomba diminua."
A declaração de Flávio é contrária ao que vem dizendo o principal oponente de seu pai nas urnas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que prometeu fazer a mudança, mas sem explicar como será realizado o processo, já que a decisão passa pelo Conselho de Administração da empresa.
Segundo o senador, além da Petrobras precisar diminuir a margem de lucro, os governadores também devem contribuir com uma dose de sacrifício na arrecadação, abrindo mão de parte do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS).
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