Com 38 participantes em uma composição amplamente desfavorável para o pré-candidato à Presidência João Doria, a Comissão Executiva do PSDB em versão ampliada — com a presença de deputados e senadores tucanos — aumentou a pressão contra o ex-governador de São Paulo. Mas o partido não bateu o martelo no sentido de abandonar o ex-governador paulista ou impor uma união com o MDB.
A Executiva decidiu convocar Doria para vir a Brasília ainda nesta quarta-feira, para se encontrar com esse mesmo grupo que se reuniu hoje. A cúpula tucana quer que Doria ouça dos seus correligionários o diagnóstico apurado na reunião, de que a candidatura dele se mostrou inviável. E que tome a iniciativa de abdicar do projeto de se candidatar à Presidência. Doria ainda não informou se atenderá à convocação da Executiva.
“As conversas com o MDB ou com outros possíveis aliados devem continuar, deixando claro que a decisão por uma eventual coligação é da convenção partidária. Mas nós não podemos superar uma etapa sem ouvirmos o candidato João Doria, vencedor das prévias”, defendeu o deputado federal Aécio Neves, um dos principais opositores do ex-governador de São Paulo na legenda.
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