O PP entrou com recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) para anular o novo edital de convocação da eleição indireta para o governo de Alagoas, marcada para domingo (15/5), na Assembleia Legislativa do estado. O partido, presidido por Arthur Lira (AL), diz que os prazos para registro de candidaturas e julgamento de impugnações são curtos e pede a suspensão da eleição.
Na segunda-feira (8/5), o ministro Gilmar Mendes impôs uma série de correções ao edital original, que foi republicado na mesma noite pelo presidente da assembleia, Marcelo Victor (MDB), com as mudanças.
A novela da sucessão do governador Renan Filho (MDB-AL), que se desincompatibilizou do cargo em abril para concorrer ao Senado, se arrasta por força de ações judiciais que tentam interromper o processo. Depois de percorrer instâncias inferiores, o caso chegou ao ministro Gilmar Mendes, que determinou as alterações no edital de convocação.
O grupo político de Lira tenta barrar a eleição indireta, que tem como favorito o deputado estadual Paulo Dantas (MDB), apoiado pelo grupo político ligado ao senador Renan Calheiros (MDB), adversário de Lira em Alagoas. Quem se eleger pelo voto dos deputados estaduais assume o governo em mandato-tampão até o fim do ano. Enquanto isso, o estado está sendo governado interinamente pelo presidente do Tribunal de Justiça estadual, desembargador Klever Loureiro.
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