O ex-presidente Lula (PT) afirmou neste sábado (07) que "chuchu e lula será o prato predileto de todo o ano de 2022", e que será "o prato da moda no Palácio do Planalto" após as eleições. O presidenciável discursou em evento de lançamento da sua chapa com o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB). Ele defendeu a gestão dos governos anteriores do PT, que é preciso recuperar a soberania brasileira e fez ataques ao governo Bolsonaro (PL).
"Saio daqui na expectativa que vamos comer chuchu com lula. Eu acho que vai ser o prato predileto de todo o ano de 2022 e se tornara o prato da moda no Palácio do Planalto a partir das eleições", disse Lula ao inciar seu discurso. Logo antes, Alckmin se pronunciou em videoconferência e disse que "chuchu é um prato que cai bem com lula".
Saiba Mais
O lançamento oficial da chapa de Lula e Alckmin ocorreu neste sábado (07), em evento no Expocenter Norte, em São Paulo. A pré-candidatura faz parte do movimento "Vamos Juntos Pelo Brasil", composto por sete partidos: PT, PSB, PSOL, PV, PCdoB, Rede e Solidariedade.
Estiveram presentes lideranças de movimentos sociais, de centrais sindicais, parlamentares dos partidos que compõem o movimento e também de legendas que ainda não declararam apoio a Lula, como o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB). Também estivera no evento influenciadores e artistas.
País precisa de calma e tranquilidade
"Não é digno desse título o governante incapaz de verter uma única lágrima diante de seres humanos revirando caminhões de lixo procurando comida, ou de mais de 660 mil brasileiros mortos de covid", disse Lula. Sem citá-lo nominalmente, o ex-presidente fez críticas contundentes a Jair Bolsonaro, defendendo que o atual governo é responsável pela volta da fome, pela crise econômica e pela perda de soberania do país.
Lula também criticou os ataques de Bolsonaro a instituições democráticas, como o Supremo Tribunal Federal (STF), e afirmou que o país precisa de "calma e tranquilidade" para poder se desenvolver.
"Chega de ameaças, chega de tensões artificiais. O Brasil precisa de calma e tranquilidade", discursou o ex-presidente. "Não somos a terra do faroeste, onde cada um impõe a própria lei. Ninguém, absolutamente ninguém, está acima dela [da Constituição]".
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