O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), recebeu o presidente do Superior Tribunal Militar (STM), ministro Luís Carlos Gomes Mattos, na Residência Oficial do Senado para uma reunião institucional nesta quarta-feira (4/5).
Durante o encontro, que durou cerca de 40 minutos, Pacheco reforçou a importância do diálogo entre instituições e da democracia com o chefe do judiciário militar. Ele também tratou de pautas de interesse da corte.
“No encontro, além das pautas de interesse do STM no Senado, reforcei a ele a importância do diálogo entre todas as instituições para o fortalecimento da democracia e a preservação do Estado de Direito, condições fundamentais para o desenvolvimento social e econômico”, disse Pacheco por meio de sua conta no Twitter.
E esse alinhamento, necessário para o processo de pacificação social, só é possível por meio do diálogo.
— Rodrigo Pacheco (@rpsenador) May 4, 2022
(3/3)
E esse alinhamento, necessário para o processo de pacificação social, só é possível por meio do diálogo.
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— Rodrigo Pacheco (@rpsenador) May 4, 2022 ">
"Ofensa grave"
O presidente do Senado vem se reunindo com presidentes de tribunais após a nova escalada de tensão envolvendo o presidente Jair Bolsonaro e seus aliados com o Poder Judiciário no episódio da graça concedida ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ).
A movimentação desencadeou ainda uma troca de farpas entre generais e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso. O ex-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disse que os militares faziam ataques coordenados para descredibilizar o processo eleitoral brasileiro.
Integrantes das Forças Armadas, como o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, definiram a declaração como “ofensa grave” à caserna e o general Luiz Eduardo Ramos, atual chefe de Secretaria de Governo, defendeu que as Forças Armadas são “vigilantes” na defesa da soberania nacional.
“Afirmar que as Forças Armadas foram orientadas a atacar o sistema eleitoral, ainda mais sem a apresentação de qualquer prova ou evidência de quem orientou ou como isso aconteceu, é irresponsável e constitui-se em ofensa grave a essas Instituições Nacionais Permanentes do Estado Brasileiro”, disse Nogueira.
“Defender a soberania nacional é dever das Forças Armadas. Eleições democráticas e transparentes fazem de nós um país soberano, por isso, nossas FA estarão sempre vigilantes pelo bem do nosso povo, do nosso”, declarou Ramos.
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