Eleições

Ciro Gomes rebate José Dirceu por fala sobre retirada de candidatura

Em suas redes sociais, o pré-candidato pelo PDT Ciro Gomes questionou, nesta terça-feira (3/5), se Dirceu é "aquele que planejou e executou o mensalão e o petrolão"

Victor Correia
postado em 03/05/2022 12:44
 (crédito: Divulgação/ XXIII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios)
(crédito: Divulgação/ XXIII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios)

O pré-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) criticou nesta terça-feira (3/5) o ex-ministro José Dirceu (PT), por afirmar que Ciro pode ser retirado da corrida ao Planalto pelo seu partido. Dirceu disse ainda, em reunião virtual, ontem, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode ganhar as eleições no primeiro turno caso o pedetista deixe o pleito.

"Me ajudem aqui! Quem é esse Zé Dirceu que tá falando? É aquele que planejou e executou o mensalão e o petrolão?", questionou Ciro em sua conta no Twitter. O pré-candidato disse ainda que Dirceu nunca teve influência sobre o PDT, e "muito menos" na sua candidatura.

Dirceu participou de uma reunião virtual, na segunda-feira (2), organizada pelo deputado estadual por São Paulo Emidio de Souza, do PT, e defendeu uma mudança radical na campanha de Lula para enfrentar o bolsonarismo. Ele ainda avaliou as chances de uma vitória no primeiro turno. O relato foi feito pela revista Veja.

“Pode ser que essa eleição se defina no primeiro turno, mas não porque nós vamos ganhar no primeiro turno, mas pelo esvaziamento total das candidaturas do MDB, do PSDB, das candidaturas por exemplo do (ex-juiz Sergio) Moro. Não há, com a exceção do Ciro, alguém que tenha viabilidade acima de 5%", disse o ex-ministro. "E o Ciro terá a sua hora da verdade em junho ou julho porque o Lula pode ganhar no primeiro turno com o apoio do PDT. Essa é uma questão que o tempo dirá como será resolvida."

José Dirceu foi condenado a 27 anos e quatro meses de prisão em processo que investigou condutas ilícitas na Petrobras, no âmbito na Operação Lava-Jato. No último dia 19 de abril, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu manter a condenação, e reduziu a pena a 27 anos e um mês de reclusão.

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