Doria define pilares de plano econômico da campanha à presidência

Liderado por Henrique Meirelles, ex-ministro da economia e ex-Secretário da Fazenda se São Paulo, o plano de Doria promete se basear em três pilares: justiça social, respeito ao meio ambiente e democracia

Tainá Andrade

postado em 02/05/2022 21:53 / atualizado em 02/05/2022 21:53

João Doria tem plano econômico para a campanha eleitoral liderado por Henrique Meirelles - (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)

Como principal foco de sua campanha à presidência, o ex-governador de São Paulo, João Doria (PSDB), tem focado no plano econômico que quer apresentar na campanha. De acordo com o pré-candidato, foi produzido um diagnóstico da economia brasileira, junto com propostas para estimular o desenvolvimento econômico e social do país. 

Liderado por Henrique Meirelles, ex-ministro da economia e ex-Secretário da Fazenda se São Paulo, o plano contém três pilares: justiça social, respeito ao meio ambiente e democracia.

“Precisamos melhorar nossos programas de transferência de renda, mas também perseguir soluções que tenham impacto estrutural. E para isso é necessário integrar a assistência social às políticas de educação e de saúde, com um olhar para cada família, cada criança e cada jovem. É esse olhar integrado que permitirá que o Estado não só alivie os efeitos da pobreza sobre tantos brasileiros, mas que também estabeleça as bases para que a saída dela seja uma possibilidade real", destacou Ana Carla Abrão Costa, ex-secretaria da Fazenda em Goiás e membro do comitê econômico de Doria.

A partir disso, serão desenroladas as metas que tem como objetivo criar as condições para que os problemas do Brasil sejam atacados. “O foco do nosso programa econômico é a geração de emprego e o combate à pobreza“, explicou Doria.

O pré-candidato tem usado os resultados da sua gestão à frente do governo paulista para endossar o argumento de que tratará a economia com efetividade. De acordo com a equipe de campanha, em três anos — de 2019 a 2021 — São Paulo aumentou o Produto Interno Bruto (PIB) em 8%, em três anos, enquanto o Brasil cresceu apenas 1,5%. No período, o país passou pela pandemia do coronavírus.

O comitê econômico é composto pelo ex-ministro da economia e ex-Secretário da Fazenda se São Paulo Henrique Meirelles, Ana Carla Abrão Costa, ex-secretária da Fazenda em Goiás, Zeina Latif, ex-economista-chefe da XP Investimentos e futura secretária de Desenvolvimento Econômico do estado de São Paulo, e a advogada Vanessa Canado Rahal, que atuou como Assessora Especial do Ministro da Economia para assuntos relacionados à reforma tributária entre 2019 a 2021.