Após ser aprovado pela Câmara dos Deputados, na última quarta (27/4), a Medida Provisória que institui complementar o valor do Auxílio Brasil até que ele chegue a R$ 400 por família será analisada no Senado. A proposta, que também prevê a transformação do auxílio em um benefício permanente, pode ser votada ainda esta semana.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), acredita que o valor mínimo de R$ 400 para o benefício deverá ser mantido pelos senadores. “Esse auxílio é fundamental, é importante e naturalmente será aprovado pelo Senado Federal. Sinto que a maioria tem essa compreensão. Em relação ao valor, eu imagino que haja uma tendência a se manter o valor que foi pactuado, porque, de nossa parte do Senado Federal, nós temos uma grande responsabilidade fiscal também”, disse, em entrevista a jornalistas na última semana.
Inicialmente, a MP previa o pagamento de R$ 400 até o fim deste ano, mas o texto foi modificado na Câmara dos Deputados para que esse piso seja permanente. O prazo para que a Casa conclua a análise da proposta é 16 de maio. A estimativa é que o governo precise desembolsar R$ 41 bilhões por ano para bancar o complemento do benefício. Só com o Auxílio Brasil, o governo gasta cerca de R$ 47,5 bilhões.
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