Ao discursar em evento para mulheres, na periferia de São Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) "não gosta de gente, ele gosta de policial". A declaração foi feita em meio a uma série de críticas ao chefe do Executivo, principal oponente dele na disputa ao Palácio do Planalto. Lula quis atacar o segmento que é forte aliado da campanha bolsonarista e cometeu a gafe.
"Hoje, temos um presidente que não derramou uma lágrima pelas vítimas da covid ou com a catástrofe que houve em Petrópolis, no Rio de Janeiro. Ele não tem sentimento. Ele não gosta de gente, ele gosta de policial. Ele não gosta de livros, ele gosta de armas", afirmou.
Essa foi mais uma declaração controversa de Lula. Recentemente, ao sair em defesa de um mundo onde pessoas com pensamentos diferentes possam conversar, ele incentivou piadas com nordestinos.
"Queremos um mundo multipolar, que tenha 500 pessoas discutindo na mesa. Aí, sim, a gente vai ter um mundo feliz. O cara contando piada de nordestino, e eu rindo. Eu contando piada de outras pessoas, e as pessoas rindo", disse.
Em outra ocasião, mencionou que o mundo "está chato para cacete" e criticou o fato de as piadas se tornarem politicamente erradas. Outras declarações polêmicas foram em referência ao aborto e à reforma trabalhista, que causaram reações no setor empresarial.
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