Democracia

Fachin diz que atacar a Justiça Eleitoral é atacar a democracia

Declaração foi feita no TSE, durante a Comissão de Transparência das Eleições, que contou com a presença das Forças Armadas

Um dia após a polêmica envolvendo o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, e as Forças Armadas, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, se manifestou. Em reunião realizada, nesta segunda-feira (25/4), durante a Comissão de Transparência das Eleições (CTE), o ministro pediu "paz" e "respeito" às eleições e afirmou que ataques à Justiça Eleitoral ferem a democracia. 

“A Justiça Eleitoral é um patrimônio democrático imprescindível. Atacar a Justiça Eleitoral é atacar a democracia", disse. Fachin ainda afirmou que a democracia é "inegociável", saiu em defesa das urnas eletrônicas e disse que o voto é seguro, transparente e auditável.

"O voto é secreto e o processo eletrônico de votação, conquanto sempre suscetível de aprimoramentos, é reconhecidamente seguro, transparente e auditável. E que são imprescindíveis paz e segurança nas eleições porquanto não há paz sem tolerância e sem respeito mútuo”, disse.

A comissão

A Comissão de Transparência das Eleições (CTE) foi instituída pelo presidente anterior a Fachin no TSE, o ministro Luís Roberto Barroso. O órgão foi criado com o objetivo de ampliar a transparência e a segurança de todas as etapas de preparação e realização das eleições. Nela, reúnem-se integrantes do TSE, do Congresso, de universidades, sociedade civil de também das Forças Armadas, representada nesta segunda-feira pelo general Heber Garcia Portella.

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