O presidente Jair Bolsonaro (PL) ironizou, nesta segunda-feira (18/4), a morte do governante cubano, Fidel Castro, afirmando que ele “foi para um lugar bastante quente em 2016 (ano da morte)”. A declaração ocorreu durante evento de contratação dos primeiros profissionais do Médicos pelo Brasil, programa que visa substituir o Mais Médicos, da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), quando o chefe do Executivo relatava sobre o fim do projeto em sua gestão.
“Fidel Castro não viu acabar isso porque ele foi para um lugar bastante quente, em 2016 (ano da morte do cubano). E nós conseguimos aqui, só Deus pode explicar a nossa vitória em 2018, e fizemos com que esse programa fosse colocado um ponto final e a população deixasse de ser enganada. E eu fiz as contas, a gente mandava, por ano, em torno de R$ 1 bilhão (para Cuba)”, apontou.
“Hoje ganha o Brasil com médicos de verdade, valorados pelo Ministério da Saúde, os próprios profissionais são recompensados na questão salarial e população que vai ter um tratamento bastante salutar.”
Critica aos médicos cubanos
Bolsonaro aproveitou o evento para criticar os médicos cubanos que atuaram no Brasil durante o Mais Médicos. "Eu era parlamentar quando esse projeto (do Mais Médicos) chegou na Câmara e ele foi pouco discutido. Entre outras coisas, 80% do salário ia diretamente para Fidel Castro, e o pessoal ficava com aproximadamente 20% aqui. Nós tentamos emendar o projeto de modo que eles pudessem receber seu salário no Banco do Brasil ou Caixa Econômica, mas a oposição, a esquerda passou por cima disso, não foi possível”, afirmou.
“Tentamos ainda fazer um mínimo de teste, não era um revalida não, um teste simples para saber, por exemplo, se Benzetacil era venosa, muscular, oral. Tenho certeza que a maioria não seria aprovada, não conseguiria responder”, completou. “Esse era o programa do passado, Mais Médicos, do PT, um serviço que escravizava nossos irmãos cubanos e que não atendia a população, porque (os médicos cubanos) não sabiam absolutamente nada de medicina".
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