O presidente Jair Bolsonaro (PL) atacou, nesta segunda-feira (18/4), o programa Mais Médicos, lançado pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Segundo o chefe do Executivo, os profissionais cubanos “não sabiam nada de medicina”. A declaração ocorreu durante evento de contratação dos primeiros profissionais do Médicos pelo Brasil, programa que visa substituir o anterior.
“Quero cumprimentar o Queiroga, por esse programa Médicos Pelo Brasil, onde médicos de verdade, bem remunerados, vão ser espalhados pelo Brasil para bem atender a nossa população. Isso não é uma continuação do programa Mais Médicos da senhora Dilma Rousseff. Eu era parlamentar quando esse projeto chegou na Câmara e ele foi pouco discutido. Entre outras coisas, 80% do salário ia diretamente para Fidel Castro, e o pessoal ficava com aproximadamente 20% aqui. Nós tentamos emendar o projeto de modo que eles pudessem receber seu salário no Banco do Brasil ou Caixa Econômica, mas a oposição, a esquerda passou por cima disso, não foi possível”, afirmou.
“Tentamos ainda fazer um mínimo de teste, não era um revalida não, um teste simples para saber, por exemplo, se Benzetacil era venosa, muscular, oral. Tenho certeza que a maioria não seria aprovada, não conseguiria responder”, completou.
O presidente ainda caracterizou o programa do PT como um “trabalho análogo a escravidão”.
“Esse era o programa do passado, Mais Médicos, do PT, um serviço que escravizava nossos irmãos cubanos e que não atendia a população, porque não sabiam absolutamente nada de medicina".
"A gente sabe que pessoas humildes, muitas vezes só de você tratar bem elas já ficam satisfeitas. O povo brasileiro, ao receber aqueles cubanos, sem saber que grande parte deles não tinha qualquer qualificação, mas ao tratar bem, ele ficava satisfeitos. Na verdade, enganavam o povo brasileiro com pessoas humildes também que estavam aqui cumprindo uma missão do regime cubano", finalizou.