A diretora-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Ngozi Okonjo-Iweala, tem agenda em São Paulo nesta terça-feira (18/4) para debater as prioridades de comércio exterior para o Brasil em reunião conjunta com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). No evento Diálogo Empresarial, a CNI entregará documento com as 13 prioridades listadas por eles para o setor.
“A pandemia mostrou a importância de um sistema multilateral para promover a resiliência no comércio e a cooperação para a recuperação econômica global. A atuação da OMC contribui para eliminar barreiras às importações, reduzir subsídios e garantir mais previsibilidade de normas no cenário internacional”, afirma o superintendente de desenvolvimento industrial da CNI, Renato da Fonseca.
Entre as reivindicações, a CNI ressalta o retorno das atividades do corpo de apelação do Órgão de Solução de Controvérsias (OSC) da OMC, o combate a subsídios industriais e agrícolas e a concretização de um Acordo Plurilateral de Facilitação de Investimentos (AFI).
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Tanto para a CNI quanto para a Fiesp, é fundamental a necessidade de avanço normativo no controle de subsídios, por meio da ampliação da lista de subsídios proibidos e do aumento da transparência dos incentivos concedidos pelos membros da OMC.
Outro ponto de preocupação é a subnotificação dos membros da OMC em relação aos seus programas de subsídios. Menos da metade dos integrantes da organização compartilham essas informações de forma assídua.