ELEIÇÕES 2022

Lula e Gleisi manifestam apoio a Paulinho da Força nas redes sociais

Após mal-estar causado por vaia em encontro com centrais sindicais na última quinta (14/4), Gleisi lembrou nas redes que "adversário dos trabalhadores(as) é Bolsonaro"

O ex-presidente Lula (PT) e a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, manifestaram apoio, neste sábado (16/4), ao presidente do Solidariedade, deputado Paulinho da Força, após mal-estar causado por vaia em encontro com sindicalistas na última quinta (14).

"O Solidariedade e o companheiro Paulinho da Força são muito importantes na nossa frente pela democracia e pela reconstrução do Brasil", afirmou Gleisi em sua conta no Twitter. "Todos juntos para restituir o diálogo, o respeito, os direitos dos trabalhadores e a democracia", disse Lula em resposta à presidente do partido.

Paulinho da Força estava presente em encontro de Lula e Alckmin com lideranças das principais centrais sindicais em São Paulo na quinta-feira (16). Ao ter seu nome citado, Paulinho foi vaiado por parte do público.

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O presidente do Solidariedade, em resposta, cancelou evento marcado para 3 de maio, no qual anunciaria oficialmente seu apoio à candidatura de Lula ao Planalto. Ele mantém que pretende participar da campanha do ex-presidente, mas questiona agora se o PT quer mesmo formar uma aliança ampla. Uma ala da legenda guarda ressentimento do deputado por ter votado a favor do impeachment de Dilma em 2016.

Após o ocorrido, a deputada Marília Arraes (Solidariedade/PE) - que trocou o PT pelo Solidariedade em março - divulgou nota repudiando as vaias. 

"Nosso candidato Lula precisa cada vez mais de solidariedade para juntar os diferentes setores e fortalecermos a democracia com sua vitória. A inclusão de Geraldo Alckmin, seu antigo adversário, como vice-presidente, é um sinal de lucidez e coragem", destacou Marília.

"Por isso, devemos repudiar com toda ênfase as agressões sofridas pelo presidente Nacional do Solidariedade, Paulinho da Força. Só os inimigos de Lula e da democracia se comportam com tamanha intolerância e violência. O que Lula e o Solidariedade querem é derrotar o autoritarismo e a intransigência", disse ainda a deputada.

 

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