Nas conversas entre as cúpulas de PSDB, MDB e União Brasil há consenso que o nome do ex-governador paulista João Doria hoje está fragilizado e isolado dentro do próprio PSDB, que não está disposto a abrir o cofre para bancar a campanha presidencial dele.
O resultado obtido até aqui por Doria nas pesquisas também não ajuda. Segundo o último levantamento do Ipespe, o tucano soma 3% das intenções de voto. E o pior: 57% dos entrevistados disseram que não votariam nele de jeito nenhum, rejeição que só não é superior à do presidente Jair Bolsonaro (PL) e à do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Há movimentações dentro e fora do PSDB para que o ex-governador gaúcho Eduardo Leite participe de um chapa presidencial, possivelmente como vice da senadora Simone Tebet (MDB-MS), que é vista atualmente como o nome com mais condições para unir os partidos que dizem compor o centro democrático.