O ator, diretor, dublador e escritor de literatura infantil Lázaro Ramos rebateu, na noite desta segunda-feira (11/4), os ataques que ele e a mulher, a atriz Taís Araújo, receberam de Mario Frias, ex-secretário especial da Cultura, e de Sérgio Camargo, ex-presidente da Fundação Palmares. Tanto Frias quanto Camargo pretendem concorrer a um mandato de deputado federal, em outubro.
Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, Lázaro Ramos disse que Frias e Camargo estão fazendo "campanha política". "Isso é campanha política que eles estão fazendo para chamar a atenção em cima de nós, que temos público, que temos relevância. Isso vai tirar o foco dos problemas de governo. É cortina de fumaça, não tem nada a ver com a gente. É para as pessoas não debaterem sobre o preço da gasolina e dos alimentos, e a falta de valor à vida como a pandemia foi tratada", afirmou. "Quem vai atrás deles...só lamento", completou.
Frias e Camargo subiram o tom contra o casal nas redes sociais depois que Taís Araújo classificou os quatro anos do mandato do presidente Jair Bolsonaro como "infernais" e que as próximas eleições podem "representar um momento de mudança no país". A atriz é a protagonista do filme Medida Provisória, que marca a estreia de Ramos como diretor de ficção. O longa entra em cartaz na próxima quinta-feira (14/4).
Frias afirmou que alguns artistas "vivem em uma realidade muito paralela". Já Camargo, por sua vez, sugeriu que a atriz fosse trabalhar e afirmou que "foram quatro anos gloriosos e que tem mais quatro pela frente". As declarações dos dois ex-integrantes do governo Bolsonaro repercutiram nas redes sociais, colocando o assunto como os mais comentados do Twitter nesta segunda.