Gordinhos e bem nutridos
Os planos de PL, PP e Republicanos, partidos que terminam a primeira temporada da corrida eleitoral deste ano muito maiores do que 2019, incluem a conquista da Presidência da Câmara, ainda que o presidente Jair Bolsonaro não seja reeleito. Nessas legendas, a avaliação dos líderes é de que eles têm todas as ferramentas para uma boa performance na eleição de outubro: emendas impositivas ao Orçamento, bases estruturadas em todos os estados e puxadores de votos, além do lastro do bolsonarismo. Aliás, foi o instinto de sobrevivência que levou quem tem mandato a optar por essas agremiações na janela partidária.
Esse núcleo, liderado por Jair Bolsonaro, e os presidentes do PL, Valdemar Costa Neto; do PP, Ciro Nogueira; da Câmara, Arthur Lira; e do Republicanos, Marcos Pereira, consolida um poder da direita no país. Na esquerda, o comando está mais concentrado no PT, que, ao que tudo indica, também caminhará para eleger uma grande bancada. No campo do centro, desponta o PSD, de Gilberto Kassab. É por aí que os deputados fazem, hoje, as suas apostas.
"Desunião" Brasil
Um levantamento feito pelo União Brasil indica que quase 50 de seus 52 deputados não desejam ter candidato a presidente da República e cada estado tende a apoiar um nome diferente. Está marcada, inclusive, uma reunião da bancada para a próxima terça-feira, quando os parlamentares discutirão esse assunto e vão tirar uma posição.
Salada mista
Os partidos de centro, como é o caso do União Brasil, estão perdidos. O mais inteiro hoje é o MDB, que caminha por fora, com a pré-candidatura da senadora Simone Tebet. O PSDB está num drama interno e, agora, com Moro, o União Brasil, que estava quieto e cuidando da própria vida em cada estado, virou uma confusão.
O recado do STF
Ao confirmar a decisão de Alexandre Moraes contra Daniel Silveira, a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) tenta impor limites ao radicalismo que virá nas eleições. Embora as reclamações desaguem mais sobre os magistrados do Tribunal Superior Eleitoral, a avaliação é de que, certamente, respingará no STF.
Não o subestimem/ João Doria (foto) tropeçou na operação de saída do governo de São Paulo, deixou muita gente irritada, mas conseguiu o que queria: uma carta assinada do partido dizendo que ele é o candidato a presidente da República e ser carregado nas costas por aliados. Daqui para a frente é pedreira, uma situação não muito diferente de quando ele concorreu à prefeitura e ao governo estadual. E venceu as duas eleições.
Fique atento I/ Uma empresa de conserto de eletrodomésticos no DF se faz passar por autorizada Eletrolux ou especialista nos produtos da marca. Eles são ágeis na primeira visita, chegam antes das autorizadas autênticas, simpáticos e educados, como foi um técnico que disse se chamar Alysson. Feito o pagamento da peça, começa a enrolação ao cliente.
Fique atento II/ A empresa é a Tech Center consertos de eletrodomésticos, que também a Home Center, já teve outros nomes. A Eletrolux, conforme a coluna apurou, diz que não tem essas empresas entre suas autorizadas. Os sites são primorosos. Passado o prazo de 20 dias que eles estipulam para a chegada da peça, vira um pesadelo. Você liga para o telefone fixo, 3458-3520. A atendente Bruna diz que vai verificar no sistema e informa que o técnico já saiu com a peça para instalação. Você liga todos os dias, e a conversa é sempre a mesma. Passam-se quase 15 dias, e nada. Vem a desculpa de que está com equipe a menos e por aí vai.
Fique atento III/ Quando o cliente começa a suspeitar que caiu num golpe, eles prometem devolver o dinheiro. E não devolvem. Os sites Reclame Aqui, e outros de avaliação de empresas, estão cheios de relatos semelhantes. Alô, polícia!!!