Pesquisa

Modalmais/AP Exata: Governo segue em recuperação de popularidade nas redes sociais

De acordo com o levantamento, 52,3% das pessoas avaliam a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL) como ruim ou péssima (0,4 ponto porcentual a menos do que na semana passada). Os que avaliam gestão como ótima são 27,3% (0,7 p.p a mais). Já os que classificam o governo como regular são 20,4% (0,3 p.p a menos)

Pesquisa semanal Modalmais/AP Exata divulgada nesta sexta-feira, 1º, mostra que o presidente Jair Bolsonaro (PL) segue com tendência de recuperação da avaliação popular nas redes sociais. De acordo com o levantamento, 52,3% das pessoas avaliam a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL) como ruim ou péssima (0,4 ponto porcentual a menos do que na semana passada). Os que avaliam gestão como ótima são 27,3% (0,7 p.p a mais). Já os que classificam o governo como regular são 20,4% (0,3 p.p a menos).

A pesquisa aponta que, caso se mantenha esta tendência de recuperação, na próxima semana, a soma das pessoas que avaliam o governo como bom/ótimo e regular estará muito próxima do porcentual dos que veem a gestão como ruim/péssima.

As movimentações das candidaturas e o fim da janela partidária alteraram o quadro de menções aos presidenciáveis no Twitter. Na última semana, Bolsonaro e Lula concentravam 87% das menções. Esta semana seguiram liderando, mas a soma das citações aos dois foi de 63,5%. Sergio Moro (União Brasil) e João Doria (PSDB) ganharam visibilidade, por conta de suas movimentações político-partidárias. Como mostrou o Broadcast Político, o ex-juiz desistiu da candidatura à Presidência. Já o ex-governador de São Paulo insinuou que também recuaria, mas depois se manteve na disputa.

Bolsonaro lidera as menções com 43,3%, seguido por Lula, que aparece com 35,9%. Logo depois aparecem Moro (11,7%), Doria (3,9%), Ciro Gomes (3,5%), Eduardo Leite (1,3%), Simone Tebet (0,4%) e Felipe dÁvila (0,0%).

Moro e a desistência

A pesquisa mostra também que candidatos da terceira via são os maiores beneficiários do espólio eleitoral de Moro. "Ao analisar-se o sentimento do eleitor que fala de Moro, observa-se que o medo maior se refere a Lula (14%), seguido de Bolsonaro (12,4%), Ciro (11,4%) e Doria (9,2%)", diz trecho do levantamento.

Em termos de confiança, Doria lidera, com 12,2%, seguido de Ciro, com 10,7%, e Bolsonaro, com 11%. Lula é quem desperta menor confiança, com 7,9%. A rejeição ao petista e ao presidente e Bolsonaro também é maior no público que fala de Moro, chegando a 62% e 61%, respectivamente. A rejeição de Doria é de 56% e a de Ciro, 57%.

Milton Ribeiro

Bolsonaro conseguiu se afastar da crise no Ministério da Educação (MEC) e recuperou os índices de aprovação, segundo o levantamento. Opositores insistem no caso e esperam que as investigações acabem por implicar o presidente. Eles defendem que o ministro recebia os pastores a mando de Bolsonaro e não acreditam que o presidente não sabia do suposto pagamento de propina. Governistas desvalorizaram o caso e isentam o chefe do Executivo de qualquer envolvimento no esquema. Lideranças evangélicas não hesitaram em criticar o ex-ministro Milton Ribeiro, ao mesmo tempo que protegem a imagem de Bolsonaro.

Demissão na Petrobras

A troca do general Silva e Luna por Adriano Pires no comando da Petrobras, feita por Bolsonaro, foi avaliada por opositores como ineficaz. A maioria dos internautas veem Pires como continuidade da política seguida até aqui. Governistas defendem que ele tem maior articulação com o Congresso, o que lhe deve conferir vantagem. Perfis de esquerda acusam governo e Petrobras de querer vende ativos da empresa por preços abaixo do mercado para desvalorizar e privatizar a petrolífera.

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