Eleições

Seis governadores deixam cargos para disputar eleições de outubro

Como o prazo limite para a desincompatibilização das funções acaba neste sábado (2/4), o número ainda pode crescer

Seis governadores deixaram os cargos ao longo desta semana para disputar as eleições de 2022. Enquanto alguns deverão buscar uma vaga ao Senado, que terá um terço das suas cadeiras renovadas, outros ainda estão definindo quais caminhos seguir. Como o prazo limite para a desincompatibilização das funções por parte dos que ocupavam o Poder Executivo acaba neste sábado (2/4), o número ainda pode crescer.

A seis meses das eleições, deixam os cargos os governadores Camilo Santana (PT), no Ceará; Eduardo Leite (PSDB), no Rio Grande do Sul; Flávio Dino (PSB), no Maranhão; João Doria (PSDB), em São Paulo; Renan Filho (MDB), em Alagoas; e Wellington Dias (PT), no Piauí.

Quatro deles governavam estados do Nordeste. Agora, eles buscam criar palanque para a campanha majoritária do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os outros dois são do PSDB e desejam entrar na disputa presidencial.

Wellington Dias, governador por quase 16 anos, é favorito para vencer a corrida ao Senado no Piauí, enquanto a oposição busca definir um nome para encarar o petista no Piauí.

 

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No Ceará, Camilo Santana deixa o Palácio Abolição neste sábado (2) e transmite o cargo à vice-governadora Izolda Cela (PDT). Ele também pretende buscar uma vaga ao Senado. Membro do grupo, Cid Gomes (PDT-CE) deverá disputar o governo.

No Maranhão, Flávio Dino (PSB) deixou o governo nesta sexta-feira (1º) e passou o bastão para o seu mais novo colega de partido, o seu vice Carlos Brandão, um ex-tucano.

Já o governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), renuncia ao cargo neste sábado (2). Ele deverá disputar o Senado nas eleições de outubro com apoio de Lula. O sucessor será definido via eleição indireta na Assembleia Legislativa. Isso porque Luciano Barbosa (MDB), que foi eleito vice-governador em 2018, elegeu-se prefeito de Arapiraca, maior cidade do interior do estado, nas eleições municipais de 2020.

Presidenciáveis 

Na corrida presidencial, o tucanoto ainda está dividido entre os governadores Eduardo Leite e João Doria, que deixaram, respectivamente, os governos do Rio Grande do Sul e de São Paulo, na quinta-feira (31).

Doria venceu as prévias internas da sigla. Ainda na quinta-feira, ensaiou um recuo e disse a aliados que poderia permanecer no governo paulista, mas abandonou a ideia após pressão de tucanos do entorno.

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