O presidente Jair Bolsonaro (PL) comentou, nesta sexta-feira (29/4), o processo movido pelo Partido dos Trabalhadores contra um pastor da Assembleia de Deus. Segundo ele, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estaria “dando uma amostra grátis do seria seu governo e seu relacionamento com os cristãos”.
Na última semana, o presidente esteve em Cuiabá (MT) e, entre motociata e eventos com apoiadores, reservou um espaço em sua agenda para ir a um culto da Assembleia Geral Ordinária da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB). Hoje, ele comentou que o encontro com evangélicos no estado gerou uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o pastor e presidente da CGADB, José Wellington Dias.
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“O Lula está dando uma amostra grátis do que seria seu governo e seu relacionamento com os cristãos, em especial com os evangélicos do Brasil”, criticou Bolsonaro, em entrevista à rádio Metrópole, de Cuiabá.
“Na minha passagem por Cuiabá, o ex-presidente Lula processou o pastor porque ele me deu a palavra no púlpito. Eu não falei nada demais, a não ser do meu encontro com Deus e de algumas ações do governo”, emendou.
Ação do PT
Na ação, o PT aponta que tanto o pastor quanto o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder da bancada evangélica na Câmara, "discursaram em favor da reeleição do presidente, com a sua anuência explícita", e que "o evento não passou de um ato de campanha, a despeito da aparência de culto religioso".
“Presidente, o senhor é nosso pré-candidato. Esperamos que no mês de outubro, para envergonhar o diabo, para dizer àquela gente que não gosta dos crentes, que Jesus Cristo dará a este homem a vitória no primeiro turno, se Deus assim permitir, disse o pastor no culto.
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