A senadora e pré-candidata ao Planalto Simone Tebet (MDB) apresentou, nessa quinta-feira (28/4), os principais pontos de seu plano de governo em evento com empresários, lideranças indígenas e representantes de movimentos sociais.
À plateia de cerca de 400 pessoas, Tebet citou as três linhas de atuação que pretende seguir, caso sua candidatura seja oficializada. "Vamos parar de falar que precisamos de 20 anos para mudar uma geração", afirmou. "Isso não é verdade. É possível avançar muito, mas muito mesmo, na área educacional em apenas cinco ou seis anos."
A pré-candidata é cotada como um dos nomes possíveis à candidatura única do "centro democrático", formado por MDB, União Brasil e PSDB.
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As iniciativas presentes no plano de governo incluem transferência de renda permanente e ações sociais que funcionem como uma "porta de saída" dos beneficiários desses programas. Além disso, a pré-candidata também visa fortes investimentos em parcerias com a iniciativa privada e um foco especial na educação.
Polarização
Presidente nacional do MDB, o deputado federal Baleia Rossi (SP) também estava no evento e reforçou a necessidade de se acabar com a polarização no cenário político nacional. "Daí a necessidade de uma candidatura que seja uma alternativa equilibrada e moderada dentro do quadro atual", disse. "Se os 'polos' forem para o segundo turno nestas eleições, é certo que teremos mais quatro anos de brigas, de desunião, de instabilidade institucional e política, o que resultará em falta de tranquilidade para o país voltar a crescer."
O evento ocorreu em São Paulo e foi organizado pela economista Elena Landau, que coordena o programa econômico de Tebet; Fabio Barbosa, ex-presidente do Santander, Grupo Abril e do Banco Real; Marisa Moreira Salles, fundadora da BE Editora; Teresa Bracher, do Documenta Pantanal e do Instituto Taquari Vivo; e Tomar Alvim, coordenador do Laboratório Arq. Futuro de Cidades, do Insper.
Lideranças indígenas do Xingu também estiveram presentes no encontro, como: Tapi Yawalapiti, Dida Kalapalo, Tafukuma Kalapalo, Lindalva Tikuna e Takuma Kamayurá. Representantes de movimentos sociais também compareceram, entre eles Evaniza Rodrigues, assistente social e militante da União dos Movimentos de Moradia; Ester Carro, professora e pesquisadora no Núcleo de Mulheres e Território do Laboratório de Cidades (Arq. Futuro e Insper); e Camila Jordan, diretora do Teto Brasil.
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