O presidente Jair Bolsonaro (PL) negou, nesta sexta-feira (22/4), que seguirá o conselho do ex-presidente Michel Temer (MDB) de revogação do perdão concedido ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ). O chefe do Executivo compartilhou uma matéria sobre uma nota escrita por Temer onde ele avalia que, “como o processo contra o parlamentar ainda não transitou em julgado, o ideal, para evitar uma crise institucional entre os Poderes, é que o presidente da República revogue por ora o decreto e aguarde a conclusão do julgamento”. O presidente rebateu apenas com um “não”, ao lado de um emoji de “joinha”.
- Não. https://t.co/46HBn8lnGL
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) April 22, 2022
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Temer prosseguiu, mais cedo, em nota que, somente depois da revogação, o presidente poderá, de acordo com a Constituição Federal, eventualmente, utilizar-se do instrumento da graça ou do indulto. "Este ato poderá pacificar as relações institucionais e estabelecer um ambiente de tranquilidade na nossa sociedade. Neste entre-tempo poderá haver diálogo entre os Poderes. O momento pede cautela, diálogo e espírito público."
Horas antes, em Porto Seguro, Bolsonaro destacou que o indulto de perdão ao deputado foi uma ação "simbólica" que vai além "da pessoa que estava em jogo". Ele completou que uma das coisas mais importantes que um país tem é a "garantia da liberdade".
No mesmo evento, o ex-ministro da Cidadania João Roma afirmou que o presidente "salvou da forca o novo Tiradentes do Brasil", em referência a Silveira.
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