Após o escândalo da compra de Viagra e próteses penianas pelo Ministério da Defesa, outro levantamento identificou que a pasta gastou mais de R$ 150 milhões em verbas do Sistema Único de Saúde (SUS). O montante não foi destinado a iniciativas da saúde pública, mas sim para despesas como o conserto de aviões e a compra de equipamentos para escritórios das Forças Armadas no exterior.
De acordo com reportagem do jornal Brasil de Fato, As informações estão registradas no documento divulgado pela Comissão de Orçamento e Financiamento do Conselho Nacional de Saúde (CNS), em fevereiro deste ano. Conforme o levantamento, a Comissão Aeronáutica Brasileira em Washington, na capital dos Estados Unidos, gastou R$ 61 milhões com itens ligados ao conserto ou a suprimentos de aviação.
O Centro de Aquisições Específicas do Ministério da Defesa utilizou cerca de R$ 49 milhões do Ministério da Saúde com manutenção, reparo e combustível para aeronaves. A Comissão Aeronáutica Brasileira na Europa gastou R$ 25 milhões com o mesmo tipo de despesa.
O levantamento foi divulgado em uma publicação sobre a evolução dos gastos federais do SUS, produzida pelo CNS, órgão que reúne representantes da sociedade civil e do poder público.
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