O deputado federal cassado Eduardo Cunha comemorou, neste domingo (17/4), nas suas redes sociais os seis anos da votação para abertura do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Cunha afirmou ainda que o país "não pode esquecer esta data" e que a votação foi "histórica".
"Nesse momento que o PT lidera as pesquisas, é muito importante que a gente relembre todo o desastre que foi o governo de Dilma", afirmou o ex-deputado em sua conta no Twitter. "Não podemos permitir a volta do PT, para o bem das futuras gerações".
Em 17 de abril de 2016, também em um domingo, 6 anos atras, a Câmara dos Deputados, sob o meu comando, autorizava,em votação histórica, a abertura do processo de impeachment de Dilma.
— Eduardo Cunha (@DepEduardoCunha) April 17, 2022
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Mandato cassado
Cunha teve seu mandato cassado pela Câmara dos Deputados em 2016 e está inelegível por conta da Lei da Ficha Limpa. Porém, ele filiou-se, em março, ao PTB, partido que apoia a reeleição de Bolsonaro, e pode concorrer a uma vaga de deputado federal pelo estado de São Paulo se conseguir autorização da Justiça.
O ex-presidente da Câmara foi preso pela Operação Lava-Jato em 2016 e permaneceu em regime fechado até 2020, no início da pandemia. Ele cumpriu prisão domiciliar até maio do ano passado, quando sua prisão foi revogada.
Em 27 de março deste ano, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) extinguiu ação popular contra Dilma que acusava a ex-presidente de danos ao patrimônio público por conta das manobras fiscais que levaram a seu impeachment.
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