Um dia após a oposição conseguir o número mínimo regimental necessário para o pedido de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para apurar as denúncias de existência de um gabinete paralelo no Ministério da Educação (MEC), o senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) anunciou neste sábado (9/4) que resolveu retirar sua assinatura para a CPI do MEC.
O anúncio foi feito nas redes sociais. Em sua defesa, explicou continuar acreditando na existência de fatos graves no MEC que precisam ser investigados, no entanto defende que a investigação seja feita pela Polícia Federal e pelo Ministério Público.
“Continuo acreditando que existem fatos graves no MEC que precisam ser investigados. Porém, uma CPI tão próxima das eleições acabará em palanque eleitoral. Então é melhor que a investigação seja feita pela polícia federal e pelo ministério público. Assim, teremos uma investigação imparcial e técnica”, informou em sua conta no Twitter.
— Senador Oriovisto Guimarães (@Sen_Oriovisto) April 9, 2022
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Para que possa realizar a abertura do processo, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder da oposição no Senado, precisa coletar no mínimo 27 assinaturas para que consiga instalar a CPI. Em sua conta na rede social, o parlamentar informou hoje que a oposição continuará na busca de mais assinaturas durante a semana para que a investigação possa começar.
Com a retirada da assinatura do Senador @Sen_Oriovisto, voltamos a ter 26 para a instalação da #CPIdoMEC. Seguiremos atrás de mais assinaturas para passar a limpo o #BolsolaodoMEC e investigar os escândalos de corrupção desse Governo! Eles não podem sair impunes!
— Randolfe Rodrigues ???????? (@randolfeap) April 9, 2022
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