O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a defender, nesta sexta-feira (8/4), o armamento por parte da população. O chefe do Executivo disse, sem especificar a qual situação se referia, que “povo armado jamais será escravizado” e que “reagirá a qualquer ditador de plantão que queira roubar a liberdade do seu povo”.
“Nós facilitamos a compra de arma de fogo por parte do povo brasileiro. Nos últimos anos, temos dobrado a venda de armas de fogo no Brasil. Eu sempre digo a vocês: povo armado jamais será escravizado. Reagirá a qualquer ditador de plantão que queira roubar a liberdade do seu povo. Temos também ampliado e muito a quantidade de CACs pelo Brasil, o colecionador e o atirador. Hoje ultrapassam 600 mil e eles podem comprar praticamente todo tipo de armamento. É um estoque, é uma reserva. É o nosso maior exército que nós temos, que é o povo brasileiro”, disse durante evento de entrega das obras de ampliação do Aeroporto Regional de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul.
Bolsonaro aproveitou para fazer contraponto a declarações do ex-presidente Lula, que na última semana se posicionar contra o aborto e contra a restrição do consumo da classe média. “Nós somos contra o aborto no Brasil. Nós não queremos restringir o consumo da classe média. Respeitamos nossas Forças Armadas e nossos militares. Nosso governo também defende a família brasileira”, disse.
O presidente também rebateu acusações de corrupção na gestão dele. “Não conseguiram provar corrupção. Continuem buscando”, completou.
O vice-presidente, Hamilton Mourão (Republicanos), o acompanhou na comitiva. Ele é candidato ao Senado pelo estado e foi ovacionado ao ser citado pelo presidente: "Mourão, Mourão", gritaram apoiadores.
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