Em meio aos rearranjos regionais, o senador Jean Paul Prates (PT-RN) afirmou nesta quinta-feira (7/4) que não será candidato ao Senado nesta eleição. Ele era suplente da atual governadora Fátima Bezerra (PT).
Agora com o acordo, ao qual o Prates caracterizou como “estratégico” e “tático” para fortalecer a governadora, o congressista abre mão da cadeira para o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, filiado ao PDT de Ciro Gomes.
Questionado sobre a fala de interlocutores sobre seu desembarque do PT para concorrer por fora, ele disse que isso não foi cogitado e que continua com Lula. “Abri mão da cadeira antes que me fosse sugerido para fortalecer a aliança local”, disse. A decisão, segundo ele, já passou pela aprovação de Lula.
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Atividade no Senado
Na crise dos combustíveis, Prates ficou conhecido pelo projeto de lei 1.472/2021 e pelo PLP 11/2020. O PL que propunha a criação de um novo imposto incidente sobre o petróleo para abastecer a compensação e frear os aumentos decorrentes do PPI foi retirado da pauta pelo próprio congressista pela justificativa de que a questão deve ficar a cargo do Executivo.
Já no PLP, aprovado no Congresso, propôs, entre outros pontos, a criação de um período de transição para a monofasia, onde o preço do diesel e do biodiesel será a média dos últimos 60 meses, indo até 31 de dezembro de 2022. A proposição define que a alíquota será fixa por unidade de medida, com valor em cima do volume líquido e não em relação ao preço do produto.
O senador é titular na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI), Fake News — Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), Frente Parlamentar pelo Desarmamento (FPD), Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) e Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT).
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