O encontro entre Lula e Geraldo Alckmin em São Paulo aumentou as expectativas para o anúncio oficial da chapa, que deve ocorrer nesta sexta-feira (8/4). Eles estiveram juntos na casa dos advogados Cristiano Zanin Martins e Valeska Martins, da defesa de Lula, na quarta-feira (6).
Alckmin deixou o PSDB neste ano, após três décadas, e se filiou ao PSB de Carlos Siqueira, tanto por rixas internas no tucanato quanto em demonstração do movimento de embarque na chapa com o petista.
Segundo informações, na reunião, foram debatidos assuntos como o combate às fake news e estratégias jurídicas da campanha presidencial. No encontro com Alckmin também esteve presente o ex-governador de Goiás José Eliton, ex-PSDB e agora PSB.
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Interlocutores ligados ao PT já vinham tratando o ex-governador como vice antes do encontro. “Já é vice”, disse um. Outro mais crítico afirmou ao Correio que havia uma precipitação na escolha do vice com o objetivo de liberar o palanque paulista para o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT). “Alckmin não teve uma votação inexpressiva na última eleição e isso não foi avaliado. Agora, com a escolha do vice, não temos o que negociar com legendas como PSD”, disse um cacique petista.
O cientista político Leandro Gabiati explicou que a imagem de Alckmin não é sobre votos, mas simbólica. “A jogada de Alckmin com Lula foi acertada. Alckmin não trará votos para Lula, mas tem um fim explicitamente simbólico para atores econômicos”, disse.
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