ELEIÇÕES

Em tom de campanha, Bolsonaro repete investida de críticas ao TSE

Em nova investida contra a Justiça Eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro voltou a defender o voto impresso e a fazer críticas veladas aos presidente e vice do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), respectivamente, Edson Fachin e Alexandre de Moraes, e ao ex-chefe da Corte Luís Roberto Barroso.

"Pode ter certeza de que, por ocasião das eleições, os votos serão contados no Brasil. Não serão dois ou três que decidirão como serão contados esses votos. Nós defendemos a democracia. Nós defendemos a liberdade", discursou, durante evento em Cajupiranga (RN). "Nós faremos tudo, até com o sacrifício da própria vida, para que esses direitos sejam, de fato, relevantes e cumpridos em nosso país." Momentos antes, o chefe do Executivo participou de uma motociata e chegou a cavalo a uma solenidade.

Em tom de campanha, Bolsonaro se autointitulou "um dos presidentes mais democratas da história do Brasil" e defendeu, mais uma vez, o armamento da população. "Chega de ser governado por pessoas que não acreditam no seu povo, que querem o poder pelo poder. Temos um dos presidentes mais democratas da história do Brasil, um presidente que, inclusive, deu direito ao seu povo a ter a posse de uma arma de fogo. Chega de só bandido estar armado e defendido por governos", destacou. "Quem tem de estar armado são os homens e mulheres da segurança pública e os homens e mulheres de bem do nosso Brasil. Povo armado jamais será escravizado."

Também participaram do evento os ministros Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), Fábio Faria (Comunicações), João Roma (Cidadania) e Ciro Nogueira (Casa Civil).

À tarde, Bolsonaro participou da inauguração de sistema 5G Agro na Baixa Grande do Ribeiro (PI). Ele voltou às críticas ao TSE e repetiu o que disse no domingo, de que as eleições de outubro não serão uma luta da esquerda contra a direita, mas do bem contra o mal.

Ciro Nogueira também discursou, atacando o PT. "O Nordeste é dono do seu destino. Essa é a diferença entre nós e eles. Vocês vão querer alguém que se diz pai dos pobres, mas que, na verdade, é pai das empreiteiras?", questionou.

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