O Partido Verde (PV) promoveu, na manhã desta quarta-feira (30/3), uma cerimônia para receber os quatro parlamentares que se filiaram à sigla. Os nomes confirmados no quadro são dos deputados federais ex-pessebista Júlio Delgado (MG), Aliel Batista (PR) e Ricardo Silva (SP). Com eles, também ingressou João Carlos Bacelar (BA), que deixou o Podemos.
O presidente do partido, Luiz Penna, afirmou, em seu discurso, que o “ideal” seria receber nove nomes para o PV. Até o momento, estão confirmados seis. De acordo com o presidente, os parlamentares pedem tempo para confirmar a filiação por quererem se despedir de forma adequada dos seus aliados.
Esse foi o caso de Ricardo Silva. O deputado não participou da cerimônia na sede do PV, mas chegou no fim para assinar a ficha de filiação. Ao explicar o atraso, revelou ter se encontrado com Márcio França (PSB), seu aliado e pré-candidato ao governo de São Paulo pela sigla da qual estava saindo.
Além dos três que se filiaram hoje, a expectativa é de que chegue a vereadora Duda Salabert (MG). Além dela, há a espera por um nome de um deputado federal do Amazonas, ainda sob sigilo.
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Outro nome esperado é o do ex-líder do PDT, Woney Queiroz (PE). Ele deixou o cargo de liderança à disposição, em novembro do ano passado, após a votação da PEC dos Precatórios. Queiroz não concordou com a forma como foi discutida a matéria dentro do partido. À época, o presidente, Carlos Lupi, afirmou que não era um tema prioritário e liberou a bancada para votação.
Na semana passada, Clodoaldo Magalhães foi outro nome que entrou para o PV. O deputado estadual chegou a receber, também no ano passado, uma carta de expulsão do PSB, seu antigo partido, por estar agindo de “modo traiçoeiro” para ter apoio na sua candidatura a deputado federal.
Outra negociação era com um deputado de Rondônia, cujo nome não foi revelado. A entrada dele no partido acabou suspensa por decisão pessoal. Fontes do PV confirmaram que a causa foi uma uma oferta melhor da própria legenda da qual fazia parte.