INTERNAÇÃO

Ministra acredita que Bolsonaro passou mal porque 'ele trabalha muito'

Tereza Cristina esteve com o presidente em evento, após ele ganhar alta de hospital

A ministra de Agricultura, Tereza Cristina, afirmou, nesta terça-feira (29/3), que o presidente Jair Bolsonaro (PL) passou mal na noite anterior por ‘’trabalhar muito’’. O chefe do executivo ficou internado no Hospital das Forças Armadas (HFA), após queixas de desconforto abdominal.

Bolsonaro recebeu alta às 6h30 desta terça-feira. Cerca de três horas depois, viajou para Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, para um evento de entrega de títulos de terras com a companhia da ministra da Agricultura.

“O presidente, ontem, não se sentiu bem, porque ele trabalha muito. E mesmo assim ele saiu do hospital, e quando eu liguei ontem à noite, preocupada, porque vi na imprensa nacional que o presidente tinha ido para o hospital, eu falei: ‘Ai meu deus. Amanhã nós não vamos ter Mato Grosso do Sul. Tem uma bela festa lá esperando'”, disse Tereza.

A ministra disse que ligou para o assessor do presidente, Célio Faria Júnior, para confirmar a presença de Bolsonaro no evento. “E eu sabia da vontade dele de estar aqui. Mas eu liguei para o Célio e o Célio falou: ‘Não. Está tudo bem. Tudo mantido. Amanhã de manhã ele vai’. O médico acho que não sabe, mas ele [Bolsonaro] está aqui”, completou.

Tereza também elogiou o chefe do Executivo federal. “Foi muito bom trabalhar com esse homem, que é muito determinado, corajoso, não tem medo”, afirmou. "Confesso que achei que o senhor era meio maluco quando me convidou", finalizou.

O presidente afirmou que, apesar da noite “mal dormida”, teria um dia “bem ativo” no Mato Grosso do Sul. Ele também expressou satisfação de estar no evento, que foi transmitido ao vivo pelas redes sociais de Bolsonaro.

Fim dos trabalhos no ministério

No evento, Tereza Cristina anunciou que seu último dia à frente da pasta será na próxima quarta-feira (30/03). Ela vai se candidatar ao Senado Federal pelo Mato Grosso do Sul nas eleições deste ano.

A saída de ministros do governo de Jair Bolsonaro (PL) para disputar as eleições de outubro marcará o maior esvaziamento da Esplanada com a desincompatibilização dos cargos nesse mesmo período, proporcionalmente, em quase 25 anos.

Se confirmada a troca em 10 ministérios no próximo dia 31, quase metade das 23 pastas passará por reestruturação.

 

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