Ministro do TCU

Para Anastasia, o Brasil precisa se empenhar na melhoria da gestão pública

De acordo com o ministro do TCU, a reforma administrativa deveria se nortear pelo aperfeiçoamento e qualidade do serviço público, não por redução de despesas.

Nesta terça-feira (22/3), durante a abertura do Congresso do Conselho Nacional de Secretários de Estado da Administração (Consad), o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Antônio Anastasia, afirmou que o principal problema do país está na melhoria da gestão pública. O evento ocorre no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, 

"No ano passado, ainda como senador, discutiamos a reforma administrativa e insistiamos com o eminente relator, Arthur Maia, que o motivo principal do debate não deveria ser jamais o custo e a redução de despesas que uma reforma administrativa pode trazer, mas fundamentalmente debater o aperfeiçoamento e a melhoria da qualidade do serviço público deveria ser o norte maior de uma reforma administrativa", explicou o ministro. 

O ministro pareceu se referir à proposta defendida por Guedes, que ficou emperrada no Congresso Nacional por falta de apoio. 

Painéis

O evento, voltado para os servidores públicos, também terá painéis para promover debates das autoridades sobre boas práticas na gestão pública, ao buscar a inovação e modernização administrativa para os estados. Temas como a importância do “advocacy” como instrumento de mobilização e engajamento da sociedade civil em ano eleitoral serão discutidos pela senadora Kátia Abreu (PP). 

Outro tema será o protagonismo da mulher no setor público, com a participação de Paula Belmonte, deputada federal (Cidadania-DF); Raquel Lyra, prefeita de Caruaru (PSDB-PE); e Natália Marcassa, secretária de Fomento, Planejamento e Parcerias do Ministério da Infraestrutura.

“A gestão pública precisa entregar medidas mais efetivas, inovadoras e transparentes, que coloquem as demandas do povo brasileiro, com todos os seus desafios, no centro das decisões. O Congresso será, então, uma oportunidade de mostrar e ampliar essa ‘nova face’ da gestão pública brasileira, que tem buscado com muita criatividade superar os grandes desafios, sem esquecer dos direitos e princípios básicos dos direitos universais”, afirmou Fabrício Marques Santos, presidente do Consad.

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